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MPHANDA NKUWA: Oito consórcios concorrem à construção da barragem

OITO consórcios internacionais manifestaram intenção de estabelecer uma parceria estratégica com o Governo no projecto deconstrução da barragem de Mphanda Nkuwa, na província de Tete.

Trata-se da Power China  e Longyuan Power (chinesas), Sumitomo e Kansai ( Japão), Scatec (Noruega)
, EDF (França) e dois que juntam empresas de diferentes nacionalidades, sendo um deles associado às Ilhas Maurícias e a Zâmbia (liderado pela ETC Holdings Mauritius) e outro que inclui firmas de Itália e Zimbabwe (com a Webuild Group como membro principal).

Segundo um comunicado de imprensa, os oito consórcios responderam ao concurso lançado em Dezembro e entregaram dentro do prazo, que terminou segunda-feira, os documentos de pré-qualificação.

O gabinete de implementação do projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa explica que, inicialmente, o prazo para a submissão da declaração de qualificação havia sido fixado para o dia 28 de Fevereiro de 2022, tendo sido prorrogado para 18 de Abril de 2022, devido a múltiplos pedidos dos concorrentes (e 34 empresas nacionais e internacionais adquiriram o caderno de encargos de pré-qualificação).

“A assinatura do acordo de desenvolvimento e implementação do projecto será assinado entre a Eletricidade de Moçambique  (EDM) e a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), que representam o sector público, e o parceiro estratégico seleccionado”, frisa o comunicado. De referir que, a barragem de Mphanda Nkuwa, cujas obras de construção  poderão arrancar em 2024,  com a duração de pelo menos sete anos, tem um investimento estimado em
cerca de 5 mil milhões de  dólares norte-americanos, devendo ter uma capacidade de geração de 1500 megawatts de energia.