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“MAMBAS” sao goleados frente a SENEGAL

“Mambas”castigados no Senegal 30 surgiu naturalmente aos 30 minutos, com Abdu-la N’dour a deixar Clésio nas “covas” pela direita da nossa defesa, fazendo um centro para Iliman Ndiaye encostar, depois de evitar Mexer que o vigiava. A cada minuto a Seleção Nacional perdia norte, tudo saia mal, até porque todos os sectores andavam inoperantes. A prova disso, ou seja, o exemplo mais elucidativo do desnorte dos “Mambas” é o do quarto golo do Senegal. Boulaye Dia é concedido muito espaço na zona frontal, ensaiam remate para uma defesa incompleta de Gion Chande e, na recarga, o mesmo jogador perante a apatia da nossa defesa finaliza, colocando a goleada em 40. O intervalo podia ter chegado com mais um, mas o remate de Pape Sarr, do meio da rua saiu caprichosamente por cima, com Chande já batido. Moçambique terminou primeira parte sem nenhuma jogada vistosa, sendo que o guardião senegalês, AlfredGomis, a ser um mero espectador. CARA LAVADA NA ETAPA COMPLEMENTAR Entretanto, depois do desnorte na primeira parte, os “Mambas” entraram com cara lavada na etapa complementar com um golo madrugador de Gildo, após um livre bem tirado por Dominguez para a defesa incompleta de Gomis, com o avançado do Sporting de Covilhã a encostar de cabeça para o 41.O golo “libertou”, de certa forma, a equipa nacional que se agigantou e “entrou” definitivamente no jogo. Bruno, Clésio e Mexer fizeram remates perigosos à baliza senegalesa mas faltou-lhes sorte e pontaria, porém a intenção de reduzir ainda Maísa desvantagem era maior.Com o tempo, Moçambique ia enervando os “Leões” que por vezes tinha de recorrer a faltas para travar, sobretudo, a Witi que mexia muito a direita até ao momento em que foi rendido por Isac. Entretanto, os “Mambas” depois apagaram e o nos últimos 25 minutos deixaram tudo para o Senegal, que assim voltou a se instalar no nosso meio-campo a forçar o quinto. Gino Cande teve de se aplicar fundo para defender um livre de Sadio Mané, aos 74 minutos, que tinha selo de golo. E conforme o velho ditado, água mole tanto bate na pedra que até fura. Depois de muita insistência, o Senegal fez o 51, aos 88 minutos, com cabeceamento de Hábil Dialelo a centro de Crepins Data, um golo produzido, diga-se, pelos suplentes. A essas alturas faltava já músculo nos “Mambas” e o apito final tardava, enquanto os senegaleses não se cansavam de procurar o sexto. O resultado não mais se alterou, Moçambique pagou a fatura da apatia da primeira parte e más escolhas do selecionador nacional, Chiquinho Conde. A vitória senegalesa é incontestável.

FICHA TÉCNICA Estádio do Senegal, em Dakar. ASSISTÊNCIA: cerca de 25 mil pessoas COMISSÁRIO DA CAF:Mohamed Abdatt Bilal (Mauritânia) ÁRBITRO: Mutaz Ibrahim, auxiliado por Attia Amsaad e Wahed Al Jahawe. Abdulrazg Ahmed foi o quarto árbitro, todos da Líbia.

SENEGAL: Alfred Gomis; Youssouf Sabaly, Abdoulaye Seck, Kalidou Koulibaly, Abdallah N’dour, Nampalys Mendy, Iliman Ndiaye (Bamba Dieng), Gana Gueye (Habib Diallo), Pape Sarr (Path Ciss), Boulaye Dia (Krepin Diatta) e Sadio Mané.

MOÇAMBIQUE: Gino Chande; Clésio (Domingos) Mexer, Zainadine, Bruno, Kambala (Shaquille), Amadou, Witi (Edmilson), Gildo (Isac), Dominguez (Miquissone) e Ratifo.DISCIPLINA: Amarelos para Gana Gueye e Pape Sarr (Senegal) e Kambala (Moçambique).GOLOS: Sabaly (8’), Mané (14’), Ndiaye (30’), Dia (38’), Gildo (47’) e Diallo (88’).