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Garantidos recursos para tratar malária

PARCEIROS do sector da Saúde no Niassa garantem que vão continuar a empreender esforços particularmente para a mobilização de recursos financeiros tendentes a viabilizar a implementação de acções efectivas no âmbito do controlo e tratamento da malária nos próximos oito anos. Este comprometimento foi assumido por Sérgio Malá, representante da “Malária Consórcio”, por ocasião do dia mundial de luta contra a malária cujas comemorações a nível provincial decorreram no distrito de Ngauma.
Na ocasião, reiterou o compromisso da sua agremiação de continuar a mobilizar recursos financeiros para custear as despesas inerentes à mobilização e sensibilização das comunidades sobre a necessidade do cumprimento das medidas básicas de prevenção e combate à malária até ao ano de 2030.

Dados do sector da Saúde em nosso poder indicam que durante o primeiro trimestre do presente ano foram notificados na província cerca de 51 óbitos provocados pela malária de 184.827 casos da doença. Em igual período do ano passado Niassa registou 41 óbitos de 155.198 casos registados, o que representa um aumento na ordem de 19 por cento. Niassa registou nos últimos três meses a esta parte, o aumento da ocorrência de novos casos de malária, que constitui a maior causa de procura de cuidados sanitários e de mortes da população, não obstante os esforços das autoridades sanitárias para prevenção da enfermidade que é motivada, em parte, pelas degradantes condições de saneamento do meio, sobretudo nas zonas urbanas.

No entanto, Ramos Mboane, director da Saúde, apelou à população no sentido de intensificar as medidas de prevenção individual e colectiva através do uso de redes mosquiteiras, eliminação de charcos, contínua realização de jornadas de limpeza nos domicílios e outros locais.
Acrescentou que para além da degradação contínua das condições de saneamento do meio, influenciam o incremento de casos da malária factores climáticos caracterizados por chuvas intensas ao longo de maior parte do ano e temperaturas elevadas que propiciam o desenvolvimento do mosquito, principal vector de transmissão da doença.

O absentismo laboral cujas taxas apresentam agravamento nos últimos tempos tem como factor a malária, segundo deu a conhecer Judite Massengele, governadora do Niassa, salientando que a situação influencia nos níveis de crescimento económico que o governo almeja.
Para prevenir a doença, apela ao uso correcto da rede mosquiteira e adesão aos programas de pulverização intra-domiciliária no âmbito do programa de prevenção da doença.