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Educação ambiental: uma necessidade

Educação ambiental: uma necessidade
Jornal Noticias

A ocupação de espaços para habitação tem das principais preocupações dos ambientalistas no que concerne a uma gestão resiliente dos efeitos das mudanças climáticas. Ao mesmo tempo que se faz apelos para uma melhor gestão do solo face à elevada procura por espaços habitacionais e de outros fins, também se deve dar primazia à educação ambiental.

Embora Moçambique seja considerado excecionalmente vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas, a população desconhece em grande parte o que significa alterações climáticas, segundo um estudo de 2021 do Afrobarometer 2021.

É neste contexto que várias organizações têm investido na educação ambiental, como forma de envolver os cidadãos na adoção de boas práticas e, deste modo, mitigar os efeitos adversos do clima em Moçambique.

 É a esta missão que se dedica a organização não-governamental italiana WeWorld, que em parceria com congéneres moçambicanas e outros atores desenvolve projetos de educação das comunidades sobre a necessidade de um melhor tratamento dos assuntos ambientais.

Dentre algumas ações, a WeWorld em Moçambique desenvolve a campanha #ClimateOfChange, financiada pela União Europeia, no quadro do programa DEAR, elaboração do documentário “Side by Side” (lado a lado, traduzido do inglês), documentário que traz como protagonistas gente que, não sendo cineastas profissionais, aceitou contar em vídeo o impacto das mudanças climáticas nas suas comunidades em Moçambique.

 De uma forma geral, o apelo é que se crie conhecimento e se difunda informação sobre a necessidade de práticas que configurem resiliência às mudanças climáticas. “A educação ambiental é claramente necessária, especialmente para pessoas que têm menores oportunidades e recursos financeiros, as quais vivem em áreas rurais e têm limitações de acesso à informação”, refere o documentário, que está disponível na página da organização na Internet www.weworld.it.

Fonte: Jornal Noticias